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segunda-feira, 18 de abril de 2011

A PRINCESA REAL - Por Christian Andersen

                              A PRINCESA REAL - Por Christian Andersen
Era uma vez um príncipe que desejava muito casar-se.  Por isso, fez uma viagem ao redor do mundo, à procura de noiva. Encontrou muitas moças, mas ele só poderia casar-se com uma princesa real.  
Depois de muito viajar, desolado por não achar a noiva que procurava, o príncipe resolveu voltar para casa. 
Passaram-se muitos meses. Uma noite houve grande temporal. As ruas estavam inundadas, os relâmpagos se sucediam e os trovões eram de ensurdecer. 
De repente, no palácio, ouviu-se uma batida no portão. Como os empregados ja tinham se recolhido, o rei foi abri-lo.   
Era uma moça muito bonita que queria abrigar-se da chuva.  Seu aspecto era bem desagradável: a roupa, o cabelo e os sapatos estavam completamente encharcados. Ela se apresentou dizendo que era uma princesa real. 
"Bem, isso nos vamos ver", pensou a velha rainha, mas nada disse. 
Como a chuva não passasse, os reis convidaram a moça a pernoitar no palácio. A rainha foi ao quarto onde ela deveria dormir, colocou um ervilha no estrado da cama e, por cima da ervilha, vinte conchões de ganso. 
No dia seguinte, pela manhã, ela foi saber se a moça tinha dormido bem. 
- Quase não pude dormir, respondeu a moça. Só deus sabe o que havia na minha cama. Deitei-me sobre alguma coisa dura e tenho o corpo todo marcado. Foi uma noite bem desagradável!
Assim, a rainha verificou  que, de fato, se tratava de uma princesa real, pois corpo tão delicado não poderia pertencer a uma moça vulgar. Só mesmo uma princesa real sentiria a ervilha, através de vinte colchões de penas de ganso. 
O príncipe casou-se com ela e a ervilha foi guardada num museu. 
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Pesquisa e postagem > Nicéas Romeo Zanchett 
http://gotasdeliteraturauniversal.blogspot.com

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