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segunda-feira, 18 de abril de 2011

O LOBO E O CORDEIRO





                                                O LOBO E O CORDEIRO
Em certo dia de muito calor, um lobo, que era caçador furtivo, saiu da mata muito cansado e de "estômago pregado às costas". A fome atormentava-o, pois nada tinha caçado naquele dia. 
Para enganar um pouco estômago, foi beber água num regato ali perto. Era uma límpida torrente, que serpenteava entre as pedras, murmurando suavemente desde o alto de uma colina, de onde vertia para o vale. 
chegando ao lugar onde mais comodamente poderia sorver uns goles, ao abaixar a cabeça sobre as águas, avistou, lá em baixo, um cordeirinho, que havia se perdido do seu rebanho e que também estava bebendo água. 
- Olá, intrometido! gritou-lhe o lobo. carrancudo, lá de cima. E perguntou ao cordeirinho, com terríveis arreganhos de dentes:
- Por que está aí, sujando-me a água? 
- Eu, balbuciou o animalzinho, trêmulo e apavorado, não estava sujando a sua água, pois a que estou bebendo vem daí de cima... já passou por onde está o senhor lobo!
- Sim? Pois não! retrucou o lobo, acrescentando: - Agora é que me lembro! No ano passado você andou falando malde mim!...
- No ano passado? É engano seu! Nasci este ano... ainda não completei três meses de idade!
- Então foi seu pai! disse, por fim o lobo. E sem dar tempo a nada, deu um grande salto sobre o cordeirinho, ferrou-lhe os dentes na garganta e jogou-agonizante, dentro da sua enorme bolsa de couro. 
. Conclusão: quando alguém está com más intenções, sempre procura alguma justificativa, mesmo que ela não exista.
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Pesquisa e postagem > Nicéas Romeo Zanchett

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